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Observei um dia desses que o prefixo [trans-] da língua portuguesa está nos causando muitos problemas. Quando digo nos causando, digo nós, os seres vivos e não somente os seres humanos. Mas os problemas que chamo de trans são causados por nós, dessa vez, seres humanos.
Os [trans] são problemas que afetam a vida. Problemas nem sempre são ruins. Mas os ruins podem provocar danos irrecuperáveis. Os [trans]gênicos estão contaminando os solos, estragando nossos alimentos e colocando a vida em risco. Têm também as gorduras [trans]. Essas [trans] estão entupindo nossas veias. A [trans]posição de rios para os mais variados fins, estão literalmente, sendo o fim dos rios. O fim da picada. O fim da vida.
Existem problemas [trans] que dão muito o que falar. Os [trans]sexuais reinvindicam o sexo que não possuem, ou melhor a fisionomia sexual que não possuem. As [trans]nacionais são empresas sem limites. Nem geográficos e muito menos éticos. Têm os [trans]viados, que não tem ligação com o o uso popular de "viado". Os [trans]viados são as pessoas que se perderam, se desviaram, não se encontraram. De quê? Dos ditos padrões morais?
Falando em padrões morais, existem também as controvérsias [trans] de credo. As crenças [trans]pessoais assumem maior relevância ao mesmo tempo que o ser humano se preocupa com as [trans]nacionais, as gorduras [trans], os [trans]gênicos, com a decisão [trans]sexual. O mundo em [trans]formação e o mundo que não se [trans]forma. Somos apenas [trans]euntes. [Trans]amos, [trans]cendemos, [trans]portamos. [Trans], [trans]. [trans]. Estamos ficando tantans de tanto transtrans.
quarta-feira, 23 de maio de 2007
Tantans de transtrans
Postado por Lêandro às 14:59
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