quarta-feira, 2 de maio de 2007

O novo "jeito" de fazer educação

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O grupo/monopólio de comunicação RBS, tá dando porque tem que dar. Malícias à parte. O que queremos salientar é que não dá para fugir, tampouco omitir: o governo Yeda Crusius tem sido uma decepção para não dizer uma baderna.

A RBS esforça-se para tomar as dores de pais e estudantes que não estão tendo aula ou que estão em escolas com falta de professores. Em entrevista, ao vivo, no Jornal do Almoço do dia 2 de maio, a secretária de Educação, Mariza Abreu reconheceu a esculhambação.

Em primeiro lugar o governo de quem ela é secretária deixou claro na campanha que iria ter uma nova forma de governar. Quem tem uma nova forma é porque considera a anterior inadequada e passível de "conserto". Yeda Crusius foi eleita para consertar o que Germano Rigotto tinha feito de errado. Na entrevista a secretária diz que a situação de falta de professores e problemas no transporte escolar vem do governo Rigotto. Eu particularmente considero que não. Até porque o governo seria interpelado pela grande mídia regional ou melhor RBS.

Em segundo lugar, já fazem dois meses que as aulas começaram. Quando um grupo de sem-terra ocupa uma fazenda a imprensa comercial cai de pau: "Baderna no campo". Gostaria que a grande mídia assumisse perante ao público quem eles defendem. Não posso crer na imparcialidade, papai noel e descobrimento por acaso do Brasil. Por que a imprensa não é clara? O governo atual é um concurso de vaidades, uma baderna, um desgoverno. Me indigna ver que a educação não é uma prioridade para os governantes, particularmente para a Yeda Crusius.

Voltando a secretária Mariza Abreu, é lamentável para não dizer injustificável ela pôr a culpa no governo anterior e nas tais exonerações, mas é ainda mais ridículo ela, como gestora de educação, dizer que a Educação no Estado passa por esses problemas porque têm muitas licenças médicas. Dona Mariza Abreu, vocês tiveram dois meses para prever tudo isso! E agora já se passaram mais dois meses do começo das aulas. São quatro meses! Por favor assumam que a educação não é o forte do PSDB, muito menos do governo Yeda. A educação ainda é vista como custo, como gasto. Educação não é prioridade e assim as coisa vão piorando. Outra coisa, e se existem muitas licenças médicas a senhora poderia descobrir o porquê. Será que os professores estão satisfeitos? Por que eles estão doentes?

Mariza Abreu, abril se foi. Maio tem o dias das mães. Mães com filhos sem aulas. Não deixa para agosto pois senão o mês não vai ser do cachorro e sim do governo lôco.

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