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A RCTV, lá e cá
por Mino Carta 28/05/2007  17:35
A mídia nativa elegeu Hugo  Chávez como o perigo público número 1, secundado por Evo Morales. Hoje leio na  Folha de S.Paulo farto material assinado por Fabiano Maissonave sobre o  fim da concessão da RCTV, maior emissora de televisão da Venezuela, determinado  pelo presidente Chávez. Informa o jornal que com o encerramento das atividades  da RCTV, não haverá mais crítica pela tevê ao governo de Caracas. Permito-me  observar que a palavra crítica soa como muito tolerante em relação à emissora e  distante da verdade factual. Dentro da RCTV foi tramado o golpe de Estado que em  2002 manteve afastado Chávez do poder por dois dias, e por pouco não o  assassinou. Ali mesmo, nos estúdios da emissora, os representantes da oligarquia  reuniram-se para urdir o plano de típico sabor latino-americano, a contar com o  apuro da mídia em geral e quatro estrelas de quepes imensos. Concessões de  canais são da competência do Estado, conforme a Constituição venezuelana. Quanto  à liberdade de expressão e ao exercício da crítica, há notável diferença entre a  defesa destes direitos democráticos e o inextinguível propósito de conspirar  contra o Estado de Direito. Aliás, observo certo parentesco entre a mídia de lá  e de cá.
Fonte: Blog do Mino    http://z001.ig.com.br/ig/61/51/937843/blig/blogdomino/
terça-feira, 29 de maio de 2007
Mais notas latino-americanas
Postado por Lêandro às 15:45
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