Numa coletiva com um artista local alguns questionamentos invadiram meus pensamentos. Não consigo impedir esta invasão. O papo sobre arte me sensibilizou de tal forma que abri meus sentidos. As palavras que ele dizia caiam como conselhos. Cada uma delas me confortava. Aquele sujeito a nossa frente respirava arte. Seu sangue era cultural. E olha que ele disse que daria sua vida pelo seu trabalho. Também dera, seu trabalho é seu sangue e seu ar.
Esta artista fala da sua arte, da sua criação, de suas angústias que pouco a pouco se convertem em peças de teatro, músicas, danças e cantos. Suas peças são autobiográficas. Reflete-se nelas o seu mundo. Um mundo particular, moral e imoral, fantástico e imaginário. A arte expressa o mundo individual e único do artista. O mundo do autista. É, um "u" e um "r" não fazem a diferença. A vida artista-autista é assim.
sexta-feira, 19 de maio de 2006
A[u]rtista
Postado por Lêandro às 13:41
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