Sonho, ficção e utopia

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"Como é bom ver as coisas de perto!" Ele teve essa conclusão 'boba' quando percebeu, no seu caminho solitário, as pontes e o rios. Com carro e ônibus apenas chegamos. Não viajamos. Viajar é detalhe. Detalhe é ver de perto. De perto somente caminhando.

Andarilhando, lá ia ele naquela linha asfáltica. De um lado veículos vinham. Do outro, iam. Talvez essa trilha cinza escura, que no centro é desenhada por linhas amarelas contínuas e tracejadas, será a única sensação de tédio que irá sentir daqui pra frente. E lá estarão pontes sobre rios quebrando o tédio. E como ele gosta de pontes e rios.

Pontes unem dois 'pedaços' de asfalto. Asfaltamento é engenharia horizontal. Ponte é também vertical. Primeiro eleva-se a estrutura apontado para o céu e logo depois 'deita-se' o piso. Ele prefere o quebra-cabeça das pedras basálticas. O calçamento com paralelepípedos é mais divertido. É ecológico. Mas deve dar um trabalhão.

A Ponte
que riu
O rio
que conte

Caminhando devagar ele divagava: "as pontes aproximam as pessoas... conduzem à amizade. Para a felicidade temos que construir pontes ao invés de fronteiras. Um 'amigo interesseiro' é um pedágio. Hehehe.", ele ri. E o rio? O rio é uma pessoa especial que passa na nossa vida para nos mostrar que a natureza é bela. Jogue a primeira pedra, no rio, quem nunca deu uma olhadinha quando tava passando por um rio. E tem gente que gosta de descer do carro e aproveitar pessoalmente, de perto!