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A andarilhagem beirava a loucura. Pegar a beérre parecia uma maluquice. Porém era uma rota. Uma trilha pra cima. Quando pequeno, ele nunca dizia norte ou nordeste brasileiro. Falava que queria conhecer lá, bem lá, em cima. E era pra cima que ele caminhava. Cem metros, cem quilometros, sem piedade. Ele foi "cumendo" estrada. Os dias se passavam, quando percebeu que não existiam. - Será domingo? Pelo movimento é segunda. Não, não. Pode ser véspera de feriado. Não descobrindo o dia, desistiu e na desistência descobriu que o tempo só o atrapalhava.
Astronauta libertado
  Minha vida me ultrapassa
  Em qualquer rota que eu faça
  Dei um grito no escuro
  Sou parceiro do futuro
  Na reluzente galáxia
Agora livre, prosseguia  um pé atrás do outro.  Só sabia que ia andando pro futuro. Cada pisada e um pouco do futuro é esmagado no passado.
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
Sonho, ficção e utopia
Postado por Lêandro às 21:58
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2 comentários:
o tempo engole a gente ..
;D
somos andarilhos...
pega a estrada meu velho, nao espera!
abraco
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