quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Sonho, ficção e utopia

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Lembranças daquele lugar ele vai ter. Saudades talvez. Saudade é uma palavra interessante. Mas não é por isso que ele a sentirá. Das lembranças e da saudade aos poucos irei falando.

Enquanto isso, ele sai de casa, sem bater a porta. Fecha-a de mansinho. Nunca mais terá uma para fechar. Ele acredita em Deus mas prefere deixar o sinal da cruz para outra ocasião. Por que será que os jogadores de futebol fazem o sinal da cruz e pisam com o pé direito quando entram em campo? Por que eles não fazem isso quando entram no recém comprado carro importado que alcança 300 quilometros horários e que invariavelmente se acidentam? Com ou sem superstição. Com fé, lá estava ele partindo.


Saudade e lembranças
tranças da idade
te vejo nas andanças
amo com vaidade



Na rua principal da cidade que levava a rodovia que em breve seria sua rota, ele observava as pessoas, as vitrines, as vitrines e as pessoas. Por pelo menos 5 dias ele não veria vitrines muito menos pessoas. O caminho era solitário. Percebeu, então, que vitrines não eram importantes. Ele já sabia disso, porém somente naquele instante ele percebia. Mas pessoas, pessoas sim eram importantes. E nelas ficavam as suas lembranças e saudades. E logo alí adiante, outras pessoas iria conhecer e outros laços atar.

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