terça-feira, 4 de setembro de 2007

O rato roeu a roupa do rei de roma

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Leio a manchete "Ratinho e SBT compram retransmissoras no PR". Êpa!!! Mas televisão não é uma concessão pública. A negociata pode até ocorrer mas a concessão deve ser reavaliada. Depois da polêmica sobre a não renovação da RCTV na Venezuela posso dizer que foi uma atitude de coragem do governo Chávez. O dono da RCTV perdeu a concessão e não seu patrimônio. Os "empresários" de comunicação podem até ficar negociando suas "empresas" mas não poderiam negociar as concessões. O sinal para que a transmissão de uma rádio ou tevê chegue as nossas casas é público. Uma concessão pública. Já com prédios, equipamentos e capital o "empresário" pode fazer o que bem entender. Afinal de contas "livre iniciativa"! Ou a sociedade toma conta ou pagará todas. Posso estar errado ou até louco. Eu vejo ratos roendo roupas por aí. E não só dos reis.


Ratinho e SBT compram retransmissoras no PR

O empresário e apresentador Carlos Massa, o Ratinho, e o SBT estão comprando as retransmissoras da emissora no Paraná, atualmente parte do Grupo Paulo Pimentel (GPP), por R$ 70 milhões. Por mais que Paulo Pimentel negue a negociação, o contrato está sendo analisado pelos advogados das partes e será fechado ainda esta semana. A reportagem é de Bia Morais e Marcelo Tavela e publicada pelo site http://www.comunique-se.com.br, 3-09-2007.

Pimentel, ex-governador do Paraná, é dono da TV Iguaçu (Curitiba), TV Tibagi (Apucarana), TV Naipi (Foz do Iguaçu) e TV Cidade (Londrina), todas repetidoras do SBT. O apresentador vai escolher alguém de sua confiança para administrar as empresas, mas pretende manter Daniel Pimentel Slavieiro, diretor da TV Iguaçu e presidente da Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), no cargo.

Essa é a segunda vez este ano que Paulo Pimentel negocia suas TVs. Em maio, o empresário chegou a anunciar a transferência das emissoras para o Grupo Monte Cristalina, de Goiás, mas o negócio acabou não sendo concluído. Na ocasião, deixou claro que não vende os jornais por serem sua “paixão pessoal”, além das boas perspectivas com as recentes reformas gráficas e editoriais do Estado do Paraná e da Tribuna do Paraná.

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