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Agora, me recordo de uma fábula oriental que conta mais ou menos essa estória: um aprendiz procura seu mestre para contar que está muito confuso e com a mente cheia de pensamentos. O mestre pede que ele pare de falar e o convida para um chá. Ele enche a xícara de seu pupilo deixando transbordar. O aprendiz pede para o mestre parar de encher e o mestre diz: seus pensamentos são como o chá, para poder ter novos, você precisa esvaziar a xícara.  Isso também ocorre com os sentimentos. Primeiro precisamos esvaziar a xícara para mais adiante experimentar o chá de novos sentimentos. Será?  O amor é o mais "complexo" sentimento do ser humano. Por amor choramos, por amor rimos. Por amor vivemos e sem ele, aos poucos morremos. O amor fraterno, aquele que nutrimos por tudo e por todas as coisas da face da Terra transborda como uma fonte perpétua. E não há problemas. Mas o amor que sentimos pelo outro, aquele que nutre um possível n[amor]o, aquele que pode se confundir com paixão, posse, carência esse sim tem que ser esvaziado para encher de novo. Se transbordar estraga!
"Amor é quando você quer dar tudo o que tem. O resto, paixão, tesão, posse, o resto que todo mundo confunde com amor é quando a gente quer devorar e consumir o objeto em questão." Clarah Averbuck
Minhas mãos são quentes, minha xícara transborda, meu coração pede cada vez mais chá! Onde você está? Vamos tomar um chá?
Trecho da Clarah Averbuck www.adioslounge.blogspot.com/
Imagem www.flickr.com
quinta-feira, 16 de agosto de 2007
O amor está em nossas mãos
Postado por Lêandro às 14:01
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