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Na escassez mental de letras, palavras, frases, sentenças... sujeito, verbo e complemento... blá,blá,blá. Deixo um texto do Marcelino Freire publicado no saite gafieiras.com.br. É inteligente a maneira e o ponto de vista com que ele fala da "invasão de privacidade" que o "rei" Roberto Carlos tanto tem medo. Não deixa de ser uma reflexão sobre criador e criatura.
Vamos processar Roberto Carlos
por Marcelino Freire
Ele, sim, sempre invadiu a nossa privacidade. A nossa casa, no Natal. E no final de ano. Invadiu o nosso quarto. O nosso motel. O carro e o rádio, etc. e tal. A nossa estrada de Santos. Foi ele quem tomou conta das nossas emoções! E do coração das nossas mães. E das orações. Só para Nossa Senhora. Foi ele quem encheu de Jesus Cristo o nosso juízo, ora. Haja corais e novenas. Catequizou os pobres. E nobres, amém! Fez sertanejo e rap. Reggae e rock. Soltou a voz em todos os gêneros. Abusou das gordas e das baleias, como ninguém. Das mulheres baixinhas e das mulheres feias. Loiras e morenas. Brotas e de quarenta. Aproveitou-se de nossas doenças. Ecológicas. Repito: religiosas e amorosas. Da própria amada morta fez a nossa pena. Choramos juntos e comovidos a sua solidão. A sua saudade e a sua dor. Foi o povo quem pagou. Com amor, sempre o embrulhou para presente. Censurar nunca censurou. A sua superstição. O seu terno branco. Os seus amigos do peito. Seu cabelo de leão. Na Rede Globo de Televisão. E agora, por quê? Quero entender o que ele fez. O que deu na cabeça do Rei? Que injusto! Proibir o livro de Paulo César de Araújo. Sobretudo, seu fã.
www.gafieiras.com.br vale a pena conferir
sábado, 30 de junho de 2007
¿Quem invade quem?
Postado por Lêandro às 12:44
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