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A revolução não será televisionada
A grande mídia brasileira ignora as transformações que se passam na América Latina e quase sempre deixam de informar o que interessa e acabam fazendo um "jornalismo" de coluna social. As roupas que Evo Morales usou na ONU. O cuper de Evo em Copacabana. Outras vezes o que ocorre é um "jornalismo" racista, onde os cronistas e opinadores se referem a Evo e Chavez como índios burros. Refletem exatemente o que seus patrões foram e são: colonizadores e exploradores de um povo legítimo, montado num solo riquíssimo mas que sofre com a miséria e a injustiça.
Vargas Llosa no livro Dicionário Amoroso da América Latina questiona: por que a Argentina um país que na metade do século passado era um país equilibrado e agora pena? E o gigante Brasil? É de se pensar! E quando tudo tava se encaminhando bem no Chile com Salvador Allende, um bombardeio covarde "financiado" pelos Estados Unidos colocou na vala os sonhos dos chilenos! Por que? Por que?
Agora essa tal América Latina está insurgindo triunfalmente. E as empresas jornalísticas não querem nem saber! Aconteceu isso nos dois primeiros Fóruns Social Mundial em Porto Alegre. A grande mídia fez de conta que aquilo nem existiu. Alguns anos depois tinha até com estrutura montada no meio das pessoas dando aguinha para os "terroristas, narcotraficantes e desocupados" como se referiu um político conservador gaúcho.
A América Latina é um vulcão adormecido que treme cuspindo lava quente e vermelha. Vermelha!
quinta-feira, 1 de fevereiro de 2007
Notícias de uma tal América Latina
Postado por Lêandro às 11:13
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