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Quem não vê crime pode ser cumplice
O governo estadunidense não está nem um pouco preocupado com os crimes praticados por estadunidenses fora de seu país. Utilizam as suas leis em outros países, desautorizando a soberania de cada país. Isto ocorre no Iraque, no Afeganistão e em muitos outros países.
A grande imprensa brasileira é entreguista quando não se indigna com a atitude do governo estadunidense em proteger seus habitantes. Há uns anos atrás um navio misterioso que estava naufragando no litoral do Rio Grande do Sul foi rebocado sem dar satisfação ao governo brasileiro e a imprensa pouco noticiou. As pessoas nem ficaram sabendo. E acho que nem lembram.
O curioso é que no começo do governo Lula, o jornalista estadunidense foi irresponsável e desrespeitador com o presidente da República, que foi eleito pela maioria da população. O governo o expulsou e o que aconteceu? A grande imprensa, que não está nem um pouco preocupada com a autonomia e soberania do Brasil, caiu de pau em cima do governo pedindo liberdade de imprensa. Não é de hoje que se sabe que essa grande imprensa tem investidores de fora do Brasil, isto é, capital estrangeiro.
Também não é a toa que o governo de transição à esquerda como este do PT, incomoda tanto essa grande imprensa. O texto logo abaixo me fez ter este pensamento.
Não podemos aceitar calados tudo isso. No caso do avião da Gol o fato não pode passar impune. A Rede Globo preferiu usar a maior parte do seu jornal da noite do dia da colisão dos aviões para noticiar as fotos do dinheiro para a compra do dossiê. O fato, a notícia naquele momento era o avião desaparecido na Amazônia. Observem a quem interessa tudo isso!
Torço para que nós estejamos enganados.
Vôo GOL
A embaixada dos Estados Unidos está fazendo uma enorme pressão junto às autoridades brasileiras para livrar a cara do piloto e do co-piloto do Legacy.Já invocaram uma lei americana ( não estamos nos EUA! Aqui é o Brasil!) para proteger ambos da imprensa, quando prestaram depoimento no Rio de Janeiro.Desde o dia da tragédia, prontamente a embaixada americana enviou largo contingente de pessoas, incluíndo o vice-cônsul, para "acompanhar" as primeiras investigações, ainda na Base Aérea da FAB na Serra do Cachimbo.É enorme a suspeita de que os norte-americanos Lepore e Paladino ( piloto e co-piloto) teriam desligado o equipamento anticolisão da aeronave, o chamado "transponder". O ato de desconectar o "transponder" está fora dos procedimentos normais da aviação. Provávelmente fizeram isso porque acharam que podiam, afinal estavam sobrevoando um "país de índios " ."É muito incomum (desligar o transponder). Se ele fez isso saiu da esfera do erro para a do crime", disse ao globo.com Paulo Calazans, comandante da Varig. ".Se os norte-americanos estão pressionando para que a morte horrível de 154 pessoas acabe sendo um simples "erro", ou pior, seja colocada em cima dos controladores de vôo, não podemos permitir que isso aconteça!
segunda-feira, 16 de outubro de 2006
Cumplicidade
Postado por Lêandro às 14:57
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