São poucas horas. Como um recém nascido prova o O2. São poucas horas, o som e as letras estão na minha mente como o O2 está nos pulmões do pequeno ser. Conheci os bardos há poucas horas quando o mundo ainda era uma única coisa, um só território, sem fronteiras, sem sem sem...
Nas letras posso entender que a "vida muda como a cor dos frutos, lentamente e para sempre". Por isso, quero conhecer Gullar. Gullar, dinossauro sobrevivente. Sobreviveu porque pensava. Pensava, por isso foi preso. Mas o pensamento não.
Os Bardos citam Gullar. Entendi porquê! 
"Nós latino-americanos somos todos irmãos
Não porque seja o mesmo
O sangue que no corpo levamos
O que é o mesmo
É o modo como o derramamos"
Ferreira Gullar
Há poucas horas conheci os bardos. Não estava sozinho. Estava com o Fabiano e a Débora. Foi por eles que descobri o que é bardo. Bardo é igual a poeta. Matemática pura. São de Bento. Matemática pura.
Falei com os bardos. Senti boa energia. Positiva. Libertadora. Animadora como suco de laranja com abacate. NéDé? 
Cantaram, contaram, sapatearam, vibraram, as cordas também. Cantaram e contaram Che, Zapata, Bolívar, Sandino, Marcos. Estancaram as veias abertas.
Os Bardos fizeram a festa nos quatro anos do Zaraba. Vida longa para Os Bardos da Pangéia, para o Zaraba[tana], para a revolução cultural. 
domingo, 11 de dezembro de 2005
Eu [ou]vi Os Bardos
Postado por Lêandro às 13:03
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1 comentários:
sou o fernando, dos bardos......dia 19 de março estremos nos apresentando na sede campestre dosu fa, em bento, a partir das 13:30......abraços e saude....
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